BIOGRAFIA

Luiz Gonzaga de Oliveira Filho, nasceu no município de Guamaré - RN em 21 de Outubro de 1957. Vem de família simples, de origem pobre, mas bastante conhecida na região. Seus avós maternos, José Rufino de Miranda e Ana Alves de Miranda eram de Mangue Seco, distrito de Guamaré...

​Filho de Luiz Gonzaga de Oliveira (Macau-RN) e Maria Alves de Oliveira (Guamaré - RN), aos dois anos de idade se tornou órfão de pai, pois o seu pai sofreu um acidente no navio "Comandante Martini”, ao exercer a atividade de estivador no dia 01 de outubro de 1959..

​Logo cedo, mudou-se para Natal onde começou a trabalhar em várias profissões, como engraxate, vendedor de balas, vendedor de picolé, auxiliou os pescadores no Canto do Mangue, trabalhou como jornaleiro, office boy.

Mesmo com bastante dificuldade, não desistiu da sua batalha até chegar o momento de alistar-se e servir às forças armadas.

 Logo depois surgiu a oportunidade de ir para a Marinha Mercante, entrou na Fronape - Petrobras em 1979, onde teve oportunidade de conhecer vários países e toda costa brasileira. Depois vieram outras tantas companhias marítimas estrangeiras, que operavam na área das plataformas de petróleo (Off-Shore) como a Artur Levy, OSA, Smith Lloyd, Pan Marine, Maersk.

​Ao se ausentar do serviço marítimo, por motivo de saúde, foi que descobriu a arte por mero acaso... Estando em estado depressivo, comprou telas, pincéis e tintas e passou a rabiscar  e desenhando traços abstratos, nasceu assim a sua primeira tela, “O Clone", era assim o ano de 2002.

Houve elogios e desestímulos, críticas negativas e construtivas, mas mesmo assim ele passava o tempo pintando e escrevendo poemas...

​Toda essa criação era encarada por ele como um simples hobbie, nunca teve a pretensão de ser escritor ou artista plástico. Ele dizia que ninguém o podia criticar, pois ele pintava aquilo que não existia e como era ele quem criava, era propriedade sua e que iria continuar pintando como já vinha fazendo, com as tonalidades dos seus sentimentos na tela da sua própria alma.

Hoje afastado de suas funções marítimas, voltou a morar em sua cidade natal Guamaré, onde vive a escrever os seus poemas e seus livros, pintando os seus quadros em acrílico sobre tela e se dedicando atualmente a área cultural e turística do município, desfrutando de muita paz e tranquilidade e de onde diz que nunca mais sairá. O que demonstra o amor que sente pelas suas origens.